terça-feira, julho 22

::vícios::


nhá há.

Estava pensando em escrever algo sobre 'Vícios'. É é, vícios! Quem é que não tem um vício? Uma mania? Isso se não forem váaarias... UAHuahuhAUHauhUAH
O meu, como alguns sabem é o café... rs Simmm o café! Como poderia resistir a uma xícara de café em pleno domingo à tarde... pois é, NÃO DÁ! Aquele cheirinho de café feito na hora...se espalhando por toda a casa... hoooo falemos de outro vício sim? rs
Cigarro, hooooooo como eu briguei com ele, simmm eu o arremessava a km, mas ele sempre voltava... acabava pegando carona no bolso da camisa do meu pai. rs, não entendia como alguém poderia depender daquele papel enrolado, aceso, soltando fumaças... rs fuma um incenso pow. huHAuhauhuhauhauh
Para mim, fumar era inaceitável. Um dia estava sentada no balcão de um café... conversando com a minha professora de filosofia... ela pegou o maço nas mãos... tirou uma daquelas coisas e com um isqueiro acedeu... Sabe aquela indignação.. aquele preconceito.. pensava 'como pode uma professora de filosofia estar fumando?' aí eu olhei pra ela... ela sorriu, -Você fuma?? disse a ela quase sem voz, Ela sorrindo educadamente disse: 'sim!' eu estava sem entender nada.. e ela continuou 'O que? (sorriu novamente) e continuou... Posso morrer?' *TOIN.
E meus valores mudaram completamente em um piscar de olhos. Fumar ou não, não evita o inevitável, onde a única certeza da vida é a morte; e eu nunca tinha pensado nisso. Claro que eu não vou sair por aí brincando de roleta russa com uma 38... ou uma 12 rs..
Meus valores mudaram violentamente... cigarros, bebidas, drogas... existe vários tipos de drogas... dizem que até o meu inofensivo café é letal O.o uhuhUAHUhaUHauhaUHUH
DE QUALQUER maneira, não quero saber se vou morrer daqui a trinta anos por estar bebendo café, rs, eu gosto, me faz bem... isso vale pra qualquer outro vício. Definitivamente!


Então enjoy.

domingo, julho 20

Borboleta

Uma borboleta pousa na minha cama
Toda noite que durmo de janela aberta
Aliviada por estar deitada, ela chama
Aquela que me deixa toda noite na espera
Aquela que vi poucas vezes
Aquela que vi exatamente duas vezes
A borboleta acorda e voa
Voa pro quarto dela
Voa e busca a sua janela aberta.

sábado, julho 19

A Flor e a Náusea

Uma flor nasceu na rua!
[...]
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
Ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
Garanto que uma flor nasceu.
Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.

[...]
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.


[Carlos Drummond de Andrade]

sexta-feira, julho 18

::máscaras::

‘Sem máscara, aonde você vai se esconder’

Está anoitecendo e a noite chega cobrindo o Sol com o seu manto negro; estrelado. As pessoas se arrumam, se fantasiam, se pintam... tentando esconder o duro dia de trabalho.

Hey! Por favor, tire os óculos escuros, quero ver a cor de seus olhos, o seu rosto.

‘Ponho a máscara do dia, um rosto cômodo e simples’

Existem máscaras de todas as cores, modelos e tamanhos. Mas a máscara de que falo é aquela de quem quer se enquadrar no meio da sociedade. Essa máscara que você consegue agüentar por uma hora, um dia, uma semana... um mês. Mas não dura à vida inteira. NÃO DURA!

Conto nos dedos as poucas pessoas que perduraram com o tempo o mesmo volume de voz, as mesmas conversas saudáveis, o respeito.
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Passos rápidos e largos, o banco iria fechar as 16horas, ‘por que o banco não fecha mais tarde?’ pensou. Um compromisso onde não poderia chegar atrasada. Nos cruzamos pela rua e as duas disseram ‘oi! tudo bem?’ com uma voz amigável, porém ambas permaneceram sem resposta. Convenhamos, não é educado deixar de perguntar, mas é educado não ouvir a resposta? Grito, NÃO! Você pára ou continua??

‘Pense, fale, compre, beba, leia, vote, não se esqueça, use, seja, diga...’